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Sou sonhador, Idiota, tenho inúmeras idéias. Para uns um modelo, para outros ridículo! Assim que sou.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Sociedade, Educação e Qualidade de Vida: Vem aí a teoria do suco de caju

Sociedade, Educação e Qualidade de Vida: Vem aí a teoria do suco de caju: "Estou trabalhando em mais uma forma simples de explicar o inesplicável... Rsrsrs Bricadeiras a parte, utilizei a referida teoria em meu pro..."

Vem aí a teoria do suco de caju

Estou trabalhando em mais uma forma simples de explicar o inesplicável... Rsrsrs

Bricadeiras a parte, utilizei a referida teoria em meu programa de rádio neste sábado, e fui bastante elogiado, por conseguir com isto, simplificar aos alunos, ouvintes, leigos, acadêmicos o significado e o pretendido com o tema proposto.

Trabalhando nesta teoria, posto assim que à concluir

Aguardem!

Sociedade, Educação e Qualidade de Vida: Rapidez, eficácia, tecnologia: iremos usar a maqui...

Sociedade, Educação e Qualidade de Vida: Rapidez, eficácia, tecnologia: iremos usar a maqui...: "Vimos mais uma vez uma mega operação em torno de uma eleição gigantesca, dado ao tamanho do Brasil, aos milhões de brasileiros eleitores e a..."

Rapidez, eficácia, tecnologia: iremos usar a maquininha do "nosso orgulho" de novo!

Vimos mais uma vez uma mega operação em torno de uma eleição gigantesca, dado ao tamanho do Brasil, aos milhões de brasileiros eleitores e as grandes dificuldades de locomoção e acessibilidade, ainda sim, termos o resultado em tão pouco tempo. A justiça eleitora dá um show de rapidez, agilidade e eficácia. Pena que tamanha eficiência, ainda pare por aí. Em meio a um sistema super seguro, simples, acessível e inovador, ainda têm que perceber que estamos muito, mais muito longe de sermos uma civilização que de veras cumpre seu papel de exercer a cidadania plena. Muitos de nós se quer sabemos o que realmente é cidadania. Não conseguimos diferir política de politicagem, político de politiqueiro, proposta real de propostas descabidas. Ainda somos ignorantes demais para sermos cidadãos, ou ao menos para exercer esta cidadania proposta. Há até àqueles que ao ler este desabafo de um professor qualquer, associará ignorância à estupidez, confundindo-se completamente e trocando seus significados. Talvez seja aí que esteja a falha. Não somos treinados, educados, conscientizados (a palavra mais correta) de nossa verdadeira tarefa enquanto cidadão. Cada vez mais, somos levados a acreditar em pseudos “messias” que vem em nome do senhor, salvar o Brasil e os pobres de tempos em tempos, por meios de suas palavras bonitas, previamente ensaiadas, corrigidas e “maquiadas”, pelos marqueteiros para que possa soar doces em nossos ouvidos. Mais não enxergamos esse “jeitinho brasileiro” de fazer política. Não fomos conscientizados para isso. Ao contrário, nossa cultura está cada vez mais nos direcionando para o que passo a chamar de fantástico mundo das melhores vantagens. Percebo que não importa o que, mais o cidadão, ou melhor, qualificando, o eleitor, quer ganhar algo. Fomos treinados ao longo dos anos, dos períodos eleitorais, para receber vantagens de alguma forma. Ainda fizeram aproveitamentos. Aproveitaram nosso lado “competidor/empreendedor”, para disputarmos com nossos amigos, vizinhos ou parentes, quem obteve a maior “vantagem” na última campanha. Quem recebeu o melhor salário temporário, que agora foi reinventado: paga-se apenas metade do salário por apenas meio período de “trabalho”, assim pode-se “contratar” mais gente. O Interessante, ou melhor, Intrigante é que nas declarações ao TER’s o número de Cabos eleitorais ou agentes políticos, é tão pequeno e vemos ainda que se faz tanto, com tão pouco dinheiro, que é de se admirar o talento para a administração que alguns candidatos têm. Claro que sabemos que isso não é real, claro que sabemos que isso não está certo, mais... Preferimos levar “vantagens”, ganhar o meu, o resto não importa.

Olhemos então o nível de nossa campanha eleitoral. Nossos candidatos não se ocupam mais em me convencer que é bom e sim em dizer que o outro não presta, ou presta menos. Não vamos escolher no segundo turno o melhor presidente ou presidenta e sim o menos pior. O Esforço para enaltecer as “desqualidades” um do outro é surpreendente. O fato é que, não vence mais o mais preparado, não vence mais o melhor projeto, não vence mais os melhores representantes. Toda a tecnologia, rapidez e eficácia da justiça eleitoral são para definirmos quem nos beneficiou mais na época da campanha, ou quem mais nos fez rir no horário eleitoral. Ou a gente para com isso, ou você muda seu comportamento “ou eu vou moreeeeer”... É apenas uma tentativa de, de repente, você mudar suas convicções. Doído mesmo é ter consciência em meio a tanto desfalque dela. Perceber que a cada momento, se reforça mais, a institucionalização da compra de votos. Ou alguém ainda é capaz de duvidar que nosso povo só vota em quem de alguma forma ofereceu vantagens individuais para o referido cidadão? Em meio a tantos devaneios o que me importuna é a seguinte questão: Onde tudo isso vai parar?