Motivado pelo interesse pelo trabalho docente e pela sua compreensão, vez que este tema, tem se tornado cada dia mais incompreendido pela comunidade escolar e em muitos momentos pelo próprio docente, como me sinto, muitas vezes, usarei este blog para expor, comentar, analisar e criticar fatos e acontecimentos sociais, que impliquem em atenção, analise e resposta da sociedade. Farei alertas. Ficarei alerta. Sendo a educação uma fenomenologia que procura moldar e desenvolver a sociedade como um todo, não há como nos furtar à questões pertinentemente expostas no nosso cotidiano que em muito tem haver com nossa qualidade de vida.
“Esboçam-se duas grandes finalidades ético-políticas do novo milênio na educação: estabelecer uma relação de controle mutuo entre a sociedade e dos indivíduos pela democracia e conceber a Humanidade como comunidade planetária. A educação deve contribuir não somente para a tomada de consciência de nossa terra pátria, mais também, permitir que esta consciência se traduza em vontade de realizar a cidadania terrena (Morin 2001)”.
“transformar as escolas com suas práticas e culturas tradicionais e burocráticas que acentuam a exclusão social, em escolas que eduquem as crianças e os jovens superando os efeitos perversos das retenções e das evasões, proporcionando-lhes um desenvolvimento social, cultural, científico e tecnológico, não é tarefa simples, nem para poucos. Requer esforço coletivo de profissionais da educação, de alunos, pais e governantes” (Pimenta 2007).
Estas duas citações refletem parte do pensamento de um educador, que acredita que apesar de a cada dia ser evidenciado que a sociedade em que vivemos está entrando em colapso, em muito, o remédio para esta situação está, simplesmente sendo ignorado. Tudo o que se quer fazer para transformar a sociedade não deve ser simplesmente pela imposição de leis, mais pela conscientização advinda da educação.
Retrataremos os fatos cotidianos à luz de um professor como ser humano, inserido no âmbito da comunidade a qual pertence se descobrindo como agente de transformação frente à missão que lhe é confiada, de mediador do processo de ensino aprendizagem, transmissão de valores, normas e cultura de um povo. Trataremos ainda, dos descaminhos que o professor atravessa, do erro e da ilusão que se cria no trato, para com a escola democrática. E não pararemos por aí. Acreditando que é a conscientização da sociedade que trasnforma o mundo, faremos nossas ponderações, a quem e a quantos interessar, sob o olhar do nosso entendimento, enqanto povo que somos, enquanto membros de uma sociedade que a cada dia se desprende mais de seu "eixo", mata a dua fé e, em muito, perde a esperança.
MORIN, Edgar – Os sete saberes necessário à Educação do Futuro – Ed. Cortez. 2001. 3ª edição Brasília DF.
PIMENTA, Selma G. Saberes pedagógicos e Atividade Docente – Cortez – 2007 – São Paulo
Parabéns Givanildo pelas idéias, as quais eu concordo, e também pela coragem de expressa-las, o que eu axo que falta muito hoje em dia. Ações assim podem transformar um presente de insatisfação em um futuro de realização!
ResponderExcluirAbraços